14 de abril de 2009

O Poder da Energia Sexual

(Osvaldo Shimoda)

A sexualidade é algo muito amplo que não se resume apenas na reprodução humana, como muitas religiões ainda pregam, pois a energia sexual é fundamental para podermos cumprir o nosso programa reencarnatório e realizarmos as aprendizagens necessárias.

Em verdade, uma vida sexual saudável pode proporcionar ao ser humano a alegria de viver e o entusiasmo pela vida. Pelo contrário, reprimir o fluxo da energia sexual pode acarretar inúmeros desvios e distúrbios em sua vida. Freud, o pai da psicanálise, estudou e chamou de libido essa energia sexual. Em seus estudos, descobriu que a repressão da libido provocava várias doenças em seus pacientes. Seu discípulo, William Reich, dizia também que a saúde do ser humano dependia de sua sexualidade. Freud definiu saúde mental como sexualidade e sociabilidade naturais, espontânea satisfação pelo trabalho e capacidade de amar.
Apesar de termos hoje laboratórios para estudar e entender o funcionamento sexual humano, ainda assim vivemos numa sociedade que mal entende sua sexualidade, e que sofre de vários distúrbios sexuais.

Muitas religiões para ter poder sobre as pessoas, criaram uma grande série de normas e costumes. Convencionaram, por exemplo, que o normal é casar e ter filhos. No entanto, é importante ressaltar que nem todas as pessoas vieram nesta encarnação para casar e constituir uma família, pois suas aprendizagens são outras. Há que se ressaltar também, que viemos de uma sociedade puritana que sempre foi contra sentir qualquer tipo de prazer e, em especial, o sexual.

Portanto, para o casal se dar bem sexualmente, é preciso deixar de lado os aspectos morais, educacionais e religiosos e se permitir conhecer-se melhor, pois no homem a libido está concentrada em sua genitália, enquanto que na mulher, está no corpo.
Em outras palavras, é preciso que o homem use o seu lado feminino (yin) para conhecer mais a sua parceira, e a mulher, o seu lado masculino (yang) para conhecer melhor o seu parceiro.
Antigamente, a mulher que sentia prazer, orgasmo, se achava doente, anormal.
Em verdade, sexo é uma troca de energia, é uma alegria, é estimulante, faz bem à cabeça.

Por outro lado, a banalização do sexo é o outro extremo de como muitos lidam com a sua sexualidade. Essas pessoas se vangloriam de ter ficado com vários(as) parceiros(as) como quem troca roupa, sem nenhum vínculo, sem envolvimento afetivo.
Neste aspecto, o sexo, quando praticado apenas na ânsia de satisfazer a libido, pode gerar prazer, mas não satisfaz os anseios da alma. Neste sentido, o que satisfaz a alma, é o afeto, o amor, o companheirismo, o respeito que um nutre pelo outro.
Portanto, sexo sem afeto leva ao auto-abandono, à solidão e, o pior, à solidão a dois.
Se a energia sexual é a fonte da vida - gera a vida (viemos do orgasmo de nossos pais) -, quando mal usada, pode ser uma fonte de destruição, de desequilíbrio e de sofrimento.
As paixões desenfreadas, as taras, a promiscuidade, os estupros, a prostituição, são frutos do desequilíbrio que o homem provocou com o mau uso dessa energia no decorrer de suas vidas passadas e que, em muitos casos, refletem na vida atual.

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